QUAL É O ÁLCOOL GEL DA SUA EMPRESA - AFLALO

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QUAL É O ÁLCOOL GEL DA SUA EMPRESA

Postado em 29 de set de 2020

Com o fechamento das lojas físicas, todo mundo correu para a internet – a única vitrine aberta. E isso gerou um imenso “mar vermelho”.

Contudo, muita gente não sabe — ou não sabia — usar a internet e as redes sociais para vender. Como diria minha avó, a dor ensina a gemer. Começaram a fazer isso agora, mas estão fazendo do jeito antigo, quando o e-commerce no Brasil representava uma pequena parcela do total de vendas.

O fato é que todo mundo precisa sim vender pela internet. Mas precisa fazer sob uma nova ótica, aplicando uma estratégia pós-crise, levando em conta um cenário completamente diferente de relação de consumo anterior à pandemia.

Uma analogia importante para fazer nesse momento, é: seu produto é um “álcool gel”? Ou seja, ele é fundamental para as pessoas e empresas nesse momento, de retração e incertezas?

Não é por acaso que a venda de produtos como termômetro, máscara e álcool gel cresceu até 200% em algumas lojas virtuais. Com produtos alimentícios foi a mesma coisa. Em tempos de crise, as pessoas só compram o que elas julgam ser o essencial.

Mas o que isso tem a ver comigo? Tudo. Quando você sai da personalidade da empresa e se coloca do outro lado, fica fácil entender quais itens são essenciais.

Naquele velho quadro de análise de marketing, entre estrelas, vacas leiteiras e abacaxis, temos que identificar qual é o seu álcool em gel dentro do seu mix. Enxergar a oportunidade de produto dentro deste novo cenário econômico. Este é o primeiro passo, uma nova ótica sobre o seu mix de produtos.

Tudo pronto?

Não!!! Só começamos! Agora vem o mais difícil. Como enfrentar este oceano vermelho que se tornou o mercado digital. Para isso vem a palavra do momento.

Inovação!

A palavra mais falada, mesmo antes desta pandemia. Encontram-se várias teorias e receitas. Mas na verdade, não existe uma formula, mas uma cultura, uma forma de pensar seu negocio e seu produto, um jeito de pensar no problema com empatia e de forma disruptiva.

Ahhh muito bonito falar em problemas, empatia e disruptivo…. mas e na prática?

Problemas

Na prática, as empresas são bombardeadas, diariamente, com infinitas soluções e hoje, temos acesso à praticamente qualquer resposta para qualquer tipo de problema. Mas é aí que vem o problema. (rsss) Várias empresas contratam soluções sem qualquer necessidade. Na verdade, elas nem têm consciência de qual é a sua real deficiência. Muitas vezes, essas empresas pensam que “precisam” daquela ferramenta ou serviço. Não estou dizendo que esta ferramenta ou serviço não são bons ou não funcionam. Mas sem uma utilidade real, uma ferramenta não tem função, e acaba virando só mais um peso nas contas.

Empatia

Empatia! Entenda seu consumidor (ou seu shopper, depende do seu negócio). Mas muita atenção, porque a era do achismo acabou e você não pode mais entender seu consumidor simplesmente no feeling. ele é importante, faz parte da sua experiência como dono do negócio, mas as gerações mudam, a forma de consumo muda. Os atrativos e valores de uma geração geralmente mudam de geração em geração. É muito fácil você ter empatia pelo igual, isso é muito comum. Assim o gestor acaba tendo o “cliente” uma persona parecida com a dele, e acaba negligenciando uma grande parte do mercado. Este é o inicio do fim!

Conheça seu consumidor (ou seu shopper, depende do seu negócio). Mas muita atenção, porque a era do achismo acabou e você não pode mais entender seu consumidor simplesmente no feeling. O feeling é importante e faz parte da sua experiência como dono do negócio. No entanto, os atrativos e valores de uma geração podem mudar completamento as formas de consumo. É muito fácil você ter empatia pelo igual, isso é muito comum. Assim o gestor acaba tendo o “cliente” uma persona parecida com a dele, e acaba negligenciando uma grande parte do mercado. Este é o inicio do fim!

Abuse de ferramentas e insights para entender novas gerações e clusters, cruze informações, e analise dados para repensar seu mix e seu negócio. Se coloque no lugar do outro, mas que este outro seja o seu oposto! Este é um exercício fundamental, não só para seu negócio, mas como ser humano, no meio desta pandemia.

Disruptivo

Não foi por acaso que o colocamos no final. Ele é a fagulha de ignição da inovação; é aquela coceirinha atrás da orelha que te faz ir atrás de fazer diferente. Muitas pessoas e gestores pensam. Mas isso sempre foi assim. Essa é a primeira coisa que você tem de tirar do seu dia a dia. Aqui entra aquela velha máxima do marketing. “As empresas não fecham por fazerem coisas diferente, elas fecham por fazer a mesma coisa durante muito tempo”. E disso o mercado está cheio de exemplos: Kodak, Blockbuster, Mesbla, e ai vai!

Normalmente, essa quebra passa por algum tipo de tecnologia. Mas não se enganem. Não precisa ser uma tecnologia alienígena para gerar essa disrupção. A inovação é simples! Na tentativa de parecermos geniais em ter elaborado isto ou aquilo, fazemos parecer complicado. É extremamente frustrante no meio da sua euforia daquele insight escutar de algum: – “Só isso? Essa é a sua grande ideia?” Acredito que é daí que nasce a nossa necessidade de “sofisticarmos” ideias! Mas na prática, as grandes ideias são as mais simples! Pense simples, como diria Gustavo Caetano.

Bom este é o início de uma transformação na sua mentalidade e na sua empresa. Nós, da Aflalo, estamos aqui para ajudar você e sua equipe a aplicar estas transformações. Todo mundo tem um álcool em gel na sua empresa, e só falta,de forma simples, oferecer o produto certo, para a pessoa certa, de forma certa.